Sócrates admite saída de empresas de Macau - TVI

Sócrates admite saída de empresas de Macau

  • Portugal Diário
  • José Costa Santos e Pedro Morais Fonseca, Lusa, China
  • 3 fev 2007, 13:05

Primeiro-ministro reafirmou vontade de aumentar peso empresarial na China

O primeiro-ministro português reafirmou hoje em Macau a vontade política de Portugal aumentar o peso empresarial na China, mas admitiu a possibilidade de algumas companhias nacionais saírem da região.

José Sócrates respondia a uma pergunta da agência Lusa sobre a intenção da EDP alienar o capital que tem na companhia de electricidade de Macau (CEM), tal como foi comunicado sexta-feira aos quadros da EDP na CEM.

Uma fonte da eléctrica portuguesa adiantou, numa reunião em Macau de um alto quadro da EDP com os seus colegas destacados na CEM, que a EDP tem uma estratégia empresarial que passa pela venda dos activos que tem na companhia de Macau.

José Sócrates manifestou-se surpreendido com a pergunta e afirmou que a EDP terá avisado primeiro os jornalistas do que o primeiro-ministro, reafirmando o empenho político no reforço da presença empresarial de Portugal na China.

Admitindo que algumas empresas possam sair ou alienar posições, como já aconteceu com a Portugal Telecom na TV Cabo Macau, o primeiro-ministro assegurou estar empenhado e lembrou que a sua visita à China «é um impulso político que era preciso dar» para que o número de empresas na China passe a ser superior aos actuais 25.

Ainda no âmbito local, José Sócrates disse que Portugal está orgulhoso e tudo fará para manter a escola portuguesa de Macau como «uma instituição de referência».

«Todos os que estão na minha comitiva ficaram muito sensibilizados com a recepção da escola», afirmou, concluindo as referências aos temas de Macau.

Sócrates oferece agora uma recepção na residência de Portugal, em Macau, onde estará presente o chefe do executivo Edmund Ho, o último acto público do chefe do governo antes de partir para Lisboa.
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