Miguel Sousa Tavares gravou participação em Equador (fotos) - TVI

Miguel Sousa Tavares gravou participação em Equador (fotos)

Miguel Sousa Tavares nas filmagens de Equador (Foto Lusa)

Escritor e autor do romance interpreta Conde de Mafra

As filmagens da série televisiva «Equador», baseada no romance homónimo de Miguel Sousa Tavares, estão esta quinta-feira a decorrer numa herdade em Alcochete com a participação especial do escritor como Conde de Mafra na recriação de uma caçada real, escreva a Lusa.

A série, produzida pela TVI, começou a ser rodada em Maio na Índia, prossegue agora filmagens em Portugal - Mafra, Vila Viçosa e Lisboa - e continuará em Julho no Brasil, nos estados do Rio de Janeiro e Salvador da Baía, onde serão gravadas cenas que no livro decorrem em São Tomé e Príncipe.

Nas gravações que decorreram esta quinta-feira na Herdade Barroca D¿Alva, na zona de Alcochete, além do elenco da série previsto para a caçada real - o actor João Ricardo (Rei D. Carlos), Vítor de Sousa (Charters de Azevedo) e Almeno Gonçalves (Conde de Sabugosa), entre outros - contou com a participação do autor do romance e de outros convidados da TVI.

Manhã cedo, a produção, elenco e figurantes instalaram-se na herdade, junto a uma lago, onde, os adereços nos fazem recuar a 1905. Também podem ver-se os animais mortos na caçada, algumas dezenas de réplicas perfeitas de lebres e perdizes apanhadas pelo Rei D. Carlos e amigos, que na cena se preparam para almoçar à sombra das oliveiras.

Monteiro Coelho também tem participação especial

Monteiro Coelho, director do gabinete de comunicação da TVI, que também tem uma participação especial na cena da caçada real, como Marquês-Barão de Alvito, disse aos jornalistas que Miguel Sousa Tavares tem acompanhado as gravações da série desde o início «para que decorram o mais possível dentro do espírito do romance», publicado em 2003, que já vendeu mais de 250 mil exemplares.

O elenco total da série televisiva «Equador» conta com cerca de 110 actores, entre eles Nicolau Breyner, Alexandra Lencastre, Rui de Carvalho, e Pedro Granger, e uma equipa técnica que ronda as 80 pessoas.

No livro, o protagonista vai para São Tomé e Príncipe em missão patriótica a pedido do Rei, e a partir daí troca a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma vida de aventuras como governador que toma a defesa dos trabalhadores das roças entrando em conflitos de interesses com a metrópole.
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