A Metro Goldwyn Mayer (MGM), um dos estúdios mais importantes de Hollywood e casa dos lendários «James Bond» e «O Feiticeiro de Oz», declarou esta quarta-feira falência, depois de ter chegado oficialmente a um acordo com os credores.
Como previsto no acordo feito na semana passada, a MGM colocou-se ao abrigo do capítulo 11 da Lei de protecção em caso de falência dos EUA e apresentou, diante dos tribunais de Nova Iorque, um projecto de reestruturação que poderá demorar mais de um mês a obter aprovação judicial.
O plano de resgate da MGM, que arrasta uma dívida de quase 3 mil milhões de euros, sustenta-se no acordo com a produtora «Spyglass Entertainment», com quem negociou a troca do valor da dívida por participações como accionistas no estúdio. Os executivos da produtora passam, assim, a dirigir a MGM quando esta sair da bancarrota.
Entre as dezenas de credores da MGM encontram-se os nomes das grande companhias Anchorage Advisors LLC, Highland Capital Management LP e o milionáio Carl Icahn, que tentou, durante meses, concretizar a fusão da MGM com o estúdio Lionsgate, do qual é o maior accionista.
A Metro Goldwyn Mayer, cuja história remonta aos anos 20 do século passado, foi um dos estúdios que liderou a época de ouro de Hollywood, possuindo um catálogo de quatro mil filmes. Entre eles, encontram-se alguns marcos na história do cinema, como «E Tudo o Vento Levou», «Pantera Cor-de-Rosa» e «Ben Hur».
![MGM declara falência para poder sobreviver - TVI MGM declara falência para poder sobreviver - TVI](https://img.iol.pt/image/id/2247975/400.jpg)
MGM declara falência para poder sobreviver
- Redação
- ASM
- 4 nov 2010, 16:02
![mgm](https://img.iol.pt/image/id/2247975/1024.jpg)
Plano de resgate prevê perda de autonomia em troca de perdão de dívida de 3 mil milhões euros
Continue a ler esta notícia