Luís Nazaré diz que CTT «está em boas mãos» com Mata da Costa - TVI

Luís Nazaré diz que CTT «está em boas mãos» com Mata da Costa

Luís Nazaré

Ex-líder sai «de consciência tranquila» e lembra que superou em larga escala resultados da empresa

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A saída da liderança dos CTT é de cabeça erguida e com o sentimento de dever cumprido. Luís Nazaré, em jeito de balanço, garantiu que estes últimos três anos à frente dos Correios de Portugal foram «muito felizes».

Em declarações à Agência Financeira, o até aqui presidente dos CTT frisou que «este foi um desafio enriquecedor» e garantiu que está de «consciência tranquila», já que a nível de resultados a empresa conseguiu «superar os valores» em larga escala, recordando que os lucros dos CTT cresceram 8,7 por cento para os 72,7 milhões de euros em 2007.

À margem da conferência «Building Bussiness Value with Technology», promovida pelo «Diário Económico» e a Novabase, Luís Nazaré, disse ainda à AF que «a empresa está em boas mãos» e deixou uma palavra de apoio a Mata da Costa, o novo presidente dos CTT para o triénio 2008/2010.

«Conheço muito bem o meu sucessor, sou amigo dele e, por isso, só posso dizer que a casa não poderia estar mais bem entregue. Penso que ele vai fazer um bom trabalho», sublinhou.

Projecto académico é a prioridade

Recorde-se que Luís Nazaré não aceitou a renovação do seu mandato à frente da empresa, que terminou em Dezembro do ano passado, por «motivos exclusivamente pessoais», pretendendo dedicar-se a um projecto académico. De resto, o gestor continuará a leccionar no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e voltará a exercer actividades de consultoria.

Agora o futuro passa por Mata da Costa, um gestor ligado desde sempre à área das comunicações. A eleição foi formalizada no passado dia 28 de Abril, em assembleia-geral.

O novo presidente terá nos seus objectivos a manutenção do ritmo dos resultados económicos, financeiros e também de qualidade de serviço, no quadro do contrato de gestão por objectivos assinado com o Estado.

Vai ter de gerir ainda, em paralelo, dois dossiers que já estavam em curso: em primeiro lugar, a criação do Banco Postal, e em segundo lugar, a preparação do processo de privatização dos CTT, um objectivo já anunciado pelo Governo, mas ainda sem data marcada.
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