Sócrates confirma «boa base de entendimento» sobre plano para relançar economia - TVI

Sócrates confirma «boa base de entendimento» sobre plano para relançar economia

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Há consenso e determinação europeia para agir

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O primeiro-ministro português, José Sócrates, afirmou esta sexta-feira em Bruxelas que já «há uma boa base de entendimento» dos líderes europeus sobre um plano de relançamento da economia europeia, equivalente a cerca de 200 mil milhões de euros.

«Acho que há uma boa base de entendimento. A Europa está muito decidida a apresentar um plano de acção, um plano de resposta à crise financeira internacional», disse citado pela «Lusa», o primeiro-ministro à entrada da reunião dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia que termina esta sexta-feira.

O texto das conclusões provisórias da Cimeira prevê que os 27 cheguem a acordo sobre «um plano de relançamento da economia europeia, equivalente a cerca de 1,5% do PIB da UE, valor equivalente a cerca de 200 mil milhões de euros».

O plano inspirado num projecto apresentado pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, prevê igualmente o lançamento de iniciativas prioritárias destinadas a acelerar o ajustamento «das economias europeias face aos actuais desafios».

Plano baseia-se em mais investimento público

«Há um consenso e uma determinação europeia de agir, não de ficar à espera que a crise passe, mas de agir», afirmou José Sócrates, acrescentando tratar-se de «um plano que se baseia em mais investimento público para lutar por mais empregos e mais investimento público para relançar a actividade económica».

Quanto ao pacote energético e climático, o primeiro-ministro revelou que «alguns aspectos não estão ainda completamente acordados, mas há também uma grande determinação para que a Europa continue a liderar o dossier do ambiente e a liderar o mundo naquilo que é uma transformação absolutamente indispensável para fazer face ao aquecimento global», disse.

Recorde-se que na quinta-feira, no primeiro dia de trabalhos, os chefes de Estado e de Governo abriram a reunião com um acordo político sobre a realização de um segundo referendo ao Tratado de Lisboa na Irlanda em 2009.
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