A fábrica têxtil Regency, instalada há 20 anos em Caminha, pediu a insolvência judicial. Põe assim em causa 174 postos de trabalho.
A redução das encomendas e a falta de trabalho nos diversos departamentos obrigou a algumas medidas como «antecipação e alteração de férias, redução de prémios e implementação forçada de redução de benefícios salariais», alerta o coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, Francisco Vieira.
A administração da fábrica, que pertence a uma multinacional de capitais indianos, alegou dificuldades económico-financeiras, traduzidas numa dívida de 3,2 milhões de euros, repartida pela banca (1,2 milhões de euros) e pela casa-mãe (1,3). Uma justificação que apanhou «toda a gente de surpresa», já que até aqui a empresa nunca tinha falado de dívidas.
A administração da fábrica garantiu ainda que «a Regency tem, nos últimos anos, vindo a sofrer os efeitos da concorrência, seja dos concorrentes portugueses, seja da grande oferta do leste da Europa e Ásia».
«Temo seriamente pelo emprego das 174 pessoas que ali trabalham, na sua esmagadora maioria mulheres com mais de 40. A Regency é a principal empregadora do concelho de Caminha, o seu fecho seria uma catástrofe social», rematou Francisco Vieira.
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Fábrica têxtil de Caminha coloca 174 empregos em perigo
- Redação
- CPS
- 9 dez 2009, 13:07
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Fecho da unidade seria «uma catástrofe social» diz sindicato
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