Fármaco abortivo vendido ilegalmente pela Internet - TVI

Fármaco abortivo vendido ilegalmente pela Internet

Comprimidos [Arquivo]

O Cytotec, um medicamento sujeito a receita médica e utilizado, segundo o Infarmed, para tratar problemas de estômago e do duodeno, estava a ser vendido ilegalmente como um fármaco abortivo, através da Internet, para vários países, nomedamente Portugal. Pelo menos duas pessoas, um polaco e uma peruana, ambos de 23 anos, foram detidas em Madrid, Espanha.

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Por oito pastilhas de Cytotec, quantidade que diziam segura para assegurar o aborto, cobravam 100 euros e outros 15 para gastos de envio, cita o «Correio da Manhã». Numa farmácia, uma caixa de 40 comprimidos custa 10,40 euros.

Vómitos, hemorragias, edemas, quebra de tensão, pneumonia e até arritmias são alguns dos efeitos secundários graves. No caso da interrupção da gravidez não ser bem sucedida, o bebé pode nascer com malformações, atrasos mentais e até paralisia cerebral.

A Polícia espanhola iniciou a investigação a 14 de Dezembro, depois de ter sido alertada, através de um correio electrónico, para um blog, onde se publicitava e vendia um fármaco abortivo.

Para comprovar se se tratava ou não de uma fraude, as autoridades policiais compraram o medicamento, seguindo o procedimento indicado na Internet e as instruções que os vendedores lhes deram por telefone, ignorando, contudo, a idade da destinatária do medicamento.

Um dia depois, os agentes receberam um envelope com oito pastilhas e um impresso com instruções detalhadas sobre como usá-lo na prática de um aborto.
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