O programa nacional para cortar o défice é credível, mas podem ser precisas medidas adicionais, nomeadamente de aumento de impostos, sublinhou esta quarta-feira a Comissão Europeia.
«É um programa ambicioso, sólido e possível de executar», disse o porta-voz da comissão, Amadeu Altajaf, em conferência de imprensa, após reunião da Comissão Europeia.
Ajuda à Grécia pronta nos próximos dias
Sobre a Grécia, Altafaj disse que o pacote de ajuda ao país deverá estar pronto nos próximos dias. «As necessidades gregas serão satisfeitas em tempo útil».
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«A Comissão Europeia alcançou progressos rápidos e importantes com o Banco Central Europeu, o Fundo Monetário Internacional e o Governo grego», nas discussões em curso em Atenas, que visam finalizar o programa de apoio financeiro ao país, indicou um porta-voz da Comissão Europeia.
O executivo europeu conta, nas actuais condições, poder dar o seu aval «nos próximos dias» ao pedido formal dos gregos para activar o mecanismo de financiamento ao país, a dar pela zona euro e pelo FMI, acrescentou o porta-voz Amadeu Altafaj.
Este programa deverá consistir em empréstimos que totalizem os 45 mil milhões de euros, dos quais dos terços serão suportados pelos países da Zona Euro e os restantes 15 mil milhões pelo FMI.
O líder do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet, e o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, encontram-se reunidos em Berlim com a chanceler alemã Ângela Merkel, para tentar convencer os parlamentares alemães a dar o aval ao apoio à Grécia.
A Alemanha será o país da Zona Euro que mais contribuirá para o apoio financeiro a dar à Grécia, com um montante superior a 8 mil milhões de euros.
Os empréstimos deverão ser realizados com uma taxa de juro de 5 por cento.
Os líderes europeus já haviam anunciado que se reunirão em Bruxelas no próximo dia 10 de maio para uma cimeira extraordinária, de modo a finalizar o apoio a dar aos gregos.
Economia nacional pode precisar de aumentar impostos
- Redação
- JF
- 28 abr 2010, 11:46
Comissão europeia reconhece que programa para cortar défice é credível. Ajuda à Grécia pronta nos próximos dias
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