Espanha propõe aumentos das tarifas de electricidade 3,3% acima de Portugal - TVI

Espanha propõe aumentos das tarifas de electricidade 3,3% acima de Portugal

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Tarifa para clientes domésticos será superior à apresentada em Portugal que será de 2,9%

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As tarifas de electricidade, tanto domésticas como industriais, vão subir 3,3 por cento em Espanha, a partir de Janeiro, de acordo com a proposta apresentada pelo Ministério da Indústria à Comissão Nacional da Energia (CNE), avança a «Lusa».

Os preços para os clientes domésticos são mais elevados do que a proposta apresentada pela Entidade Reugladora dos Serviços Energéticos (ERSE) para Portugal, que serão em média de 2,9%.

Nos clientes industriais, a proposta de Espanha é também mais elevada do que a proposta da ERSE que aponta para uma subida média de 3,1%, apesar dos grandes clientes industriais, em muito alta tensão e alta tensão irem sofrer um agravamento dos preços de 3,9 por cento.

O ministro espanhol responsável pela pasta da Indústria, Joan Clos, tem afirmado que as tarifas de electricidade vão subir em linha com a inflação.

O secretário-geral de Energia, Ignasi Nieto, explicou ainda que a factura da luz vai subir em linha com a inflação para o conjunto do ano, ou seja, tendo em conta todas as revisões previstas.

Tarifas têm-se mantido inalteradas

Desde meados deste ano, as tarifas eléctricas em Espanha são revistas trimestralmente e não apenas uma vez por ano.

As tarifas para os clientes domésticos mantiveram-se inalteradas durante as últimas revisões a 1 de Julho e a 1 de Outubro.

O ministério da Indústria deverá aprovar as tarifas antes do final do ano para que entre em vigor no início de 2008.

O presidente da associação das empresas eléctricas -Unesa- voltou a criticar o facto da subida das tarifas de electricidade não reflectirem os custos reais de produção.

Pedro Rivero recordou que, no cenário actual, as tarifas deveriam subir cerca de 28% para reflectir os custos reais e acabar com o défice tarifário.

Ignasi Nieto defende que a proposta de aumento tarifário de 3,3% é viável para os consumidores e permite reduzir o défice tarifário que este ano se situará em cerca de 800 milhões de euros.
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