O escândalo rebentou a 17 de março quando os jornais The New York Times e The Observer (do The Guardian) denunciaram que dados de utilizadores do Facebook foram usados de forma abusiva pela consulltora Cambridge Analytica na campanha presidencial de Donald Trump e na campanha pelo Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia.
A dimensão do caso - falamos de um universo de 87 milhões de utilizadores afetados - tornou-o na maior polémica a atingir o Facebook.
Os efeitos rapidamente se fizeram sentir: as quedas na bolsa, a pressão de diversos países a exigir uma maior regulação da plataforma, os diversos movimentos a apelar ao boicote da rede.
Mark Zuckerberg viu-se a admitir que cometeu "erros" e a garantir que a plataforma ia trabalhar para que tal não voltasse a acontecer. Mas não foi o suficente: o fundador do Facebook teve de ir mesmo ao Congresso norte-americano prestar testemunho.