1. Síria e o Estado Islâmico
A crise humanitária na Síria e a eliminação do Estado Islâmico não são problemas que tenham de ser resolvidos pelos Estados Unidos, porém, é este país que lidera a coligação internacional de combate ao grupo terrorista.
Donald Trump prefere priorizar a eliminação do grupo terrorista, deixando o problema da liderança da Síria para depois, até porque este envolveu o seu "amigo" Putin.
"O que temos de fazer em primeiro lugar é livrarmo-nos do Estado Islâmico, antes de pensarmos na Síria. Assad é secundário, para mim”.
2. Relações com a Rússia
As relações com a Rússia são outro desafio de Trump, uma tarefa delicada, que está em grande parte relacionada com o ponto anterior, a guerra na Síria.
Obama deixa a Casa Branca com uma bomba: a expulsão de 35 diplomatas russos, que ficou sem resposta do presidente russo, que prefere esperar pelo novo presidente.
O plano de Trump (e Putin?) é melhorar o diálogo com a Rússia, veremos se esta amizade é para durar.
3. Economia
A economia americana está a crescer novamente, porém, a um ritmo tímido, menor do que o esperado após uma época de crise. Dados do terceiro trimestre deste ano apontam para um crescimento de 2,9% do PIB, pouco para a maior economia do mundo.
O maior desafio de Trump passará exatamente por aumentar o crescimento da economia, "tornar a América grande outra vez", lá está.
Em campanha, o magnata prometeu baixar impostos para todos os cidadãos e até eliminá-los completamente para parte da população com rendimentos mais baixos.
Trump queria, também, cortar os impostos das empresas para 15% (atualmente está nos 35%) para estimular o crescimento e a contratação, diminuindo o desemprego e criando mais riqueza.
4. Obamacare
A reforma levada a cabo pela administração Obama levou os cuidados de saúde a mais 20 milhões de pessoas, mas nem assim convenceu Trump, que prometeu revogá-la e substituí-la por um sistema melhor.
5. Maior controlo das armas
Obama tentou, mas não conseguiu mudar a segunda emenda da Constituição norte-americana,
Trump vai manter o direito ao porte de arma, mas já admitiu que algo tem de ser feito para evitar mais tragédias.
O novo presidente considera a segunda emenda "intocável" e prefere apostar em programas que combatam a criminalidade.