Construção «no limite» sem obras e sem dinheiro - TVI

Construção «no limite» sem obras e sem dinheiro

Construção

Setor fala em «quebras históricas» no início do ano

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A crise instalada no setor da construção sofre novo agravamento. Depois de ter iniciado o ano com «quebras históricas», o setor revela agora sinais de mais um decréscimo de atividade e uma deterioração da saúde financeira das empresas. Quem o diz é a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP).

Segundo a última análise de conjuntura da FEPICOP, são «a falta de obras e os aspetos financeiros», incluindo os «atrasos de pagamentos do Estado» os fatores que mais condicionam a atividade das empresas.

Crédito concedido diminui em 14 mil milhões

A federação indica que, nos dois primeiros meses do ano, a emissão de licenças para a construção de habitação caiu 28,5%, ao mesmo tempo que o crédito concedido à construção e à habitação diminuíram em cerca de 1,4 mil milhões de euros, face ao mesmo período de 2011.

Em relação às obras públicas, os cortes no investimento público foram «os maiores de sempre» e conduziram a uma quebra 64,4% no montante dos concursos abertos e de 43,8% nas adjudicações, também quando comparado com os dois primeiros meses do ano passado.

Uma «situação limite» que, acrescenta a FEPICOP, se reflete no «aumento dramático» do número de desempregados no setor.
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