Cartões de crédito: juros máximos sobem para 33% - TVI

Cartões de crédito: juros máximos sobem para 33%

Crédito

Banco de Portugal divulga limite trimestral para diferentes tipos de crédito. Taxa máxima está também nos serviços bancários

Relacionados
Os juros máximos que as instituições financeiras poderão cobrar no crédito pessoal chegam aos 32,9% no caso dos cartões de crédito, 19,1% no crédito pessoal automóvel e 15,1% no crédito automóvel. Segundo indicação do Banco de Portugal, que anuncia trimestralmente os limites máximos que a banca pode cobrar em juros, estas taxas são aplicáveis para todos os contratos celebrados a partir de 1 de Outubro de 2010 até ao final de Dezembro.

No que respeita ao crédito pessoal, os contratos com destino à «educação, saúde e energias renováveis e locação financeira de equipamentos» terá uma TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetivos Globais) máxima de 5,4 por cento e os «outros créditos pessoais» 19,6%.

Aos contratos para o crédito automóvel poderão ser aplicáveis juros até 7,3% quando destinados à locação financeira de veículos novos (um regime segundo o qual o utilizador paga um montante mensal durante o período estabelecido e findo o qual tem a opção de comprar pelo valor restante), e de 9% para os veículos usados.

Nos contratos com reserva de propriedade (o usual credito automóvel) para carros novos os juros máximos serão de 11,4% e nos carros usados 15,1%.

O regulador estabeleceu ainda que poderá ser cobrado um máximo de 32,9% em juros no caso dos cartões de crédito, linhas de crédito e serviços bancários - contas correntes bancárias e facilidades de descoberto.

O Banco de Portugal passou a estabelecer no final do ano passado as taxas de juro máximas aplicáveis aos contratos de crédito ao consumo.

A nova norma para taxas de juro no crédito ao consumo, que pretende combater eventuais práticas de usura, considera «usurário o contrato de crédito cuja TAEG [encargo total para o cliente] exceda em um terço a TAEG média praticada no mercado pelas instituições de crédito ou sociedades financeiras no trimestre anterior».
Continue a ler esta notícia

Relacionados