Conhece a cidade gémea de Lisboa? - TVI

Conhece a cidade gémea de Lisboa?

San Francisco

São Francisco fica na Califórnia e está separada da capital portuguesa pelo oceano Atlântico

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As duas têm pontes e climas idênticos. As duas têm em seu redor os melhores portos naturais da costa oeste. E o carimbo histórico é muito característico: edifícios antigos que recuperam um passado e o marco de sobrevivência a terramotos desastrosos. Falamos de Lisboa e São Francisco, as duas «irmãs gémeas» separadas por um oceano.

Lisboa e São Francisco: as cidades «gémeas» aqui



A natureza pregou uma rasteira a Lisboa em 1755, quando um grave terramoto devastou dois terços da cidade. O mesmo aconteceu com São Francisco, mas em 1906. A capital portuguesa foi obrigada a renascer: um novo traçado na Baixa, largas avenidas e praças enormes; o que faz com que Lisboa seja hoje uma «mistura encantadora de ruínas, do presente e do futuro», aponta o repórter de viagens da «CNN», Rick Steves. São Francisco ficou também de cara lavada, em pouco tempo.



Lisboa: «porta da Europa para o mundo»



São as estátuas, os prédios coloridos, os eléctricos, a calçada bem portuguesa, os cafés de sempre. E «como aconteceu na altura de Magalhães e Vasco da Gama, a cidade continua a receber navios à sua porta. Lisboa ainda se sente como a porta da Europa para o mundo». O cais dos pescadores de São Francisco também é uma senha de entrada para os turistas na cidade.



O castelo de Lisboa, lá no alto, tem vista para esta cidade que só encontra paralelo e fala inglês do outro lado do Atlântico. Alfama já há só uma, na Lisboa portuguesa. É «o bairro de marinheiros da Lisboa salgada». É o bairro que ainda preserva alguma da história anterior ao terramoto de 1755. E é, frisa o repórter de viagens, um conjunto de «paralelepípedos da antiga cor do mundo». Apesar de estar mais moderna, «Alfama continua a ser um dos bairros mais fotogénicos de toda a Europa». Lisboa é labiríntica, mas romântica.



Ginja e bacalhau: o que os turistas não podem perder



Belém, a três quilómetros do centro, é outro refúgio da História, uma «almofada» de «importantes monumentos da época em que Portugal foi a potência mais rica da Europa». O Museu Nacional dos Coches, o Mosteiro dos Jerónimos (dos mais «impressionantes de Lisboa») e o Padrão dos Descobrimentos (à memória do Infante D. Henrique oferece «vistas excelentes sobre Lisboa e o rio Tejo») respiram séculos de História.



Voltando ao centro da cidade, há dois passeios que têm de constar no roteiro dos turistas: o Bairro Alto e o bacalhau. O bairro pela ginginha e pela diversão; o bacalhau porque em qualquer café há pasteis de bacalhau ou croquetes para petiscar. Importado da Noruega, o bacalhau «nunca é fresco, e as crianças pensam que é um peixe triangular, devido à forma como é vendido. Penso que Portugal deve ter o único prato nacional que é importado de longe». Mas a receita é bem portuguesa.



Na próxima viagem, se for a São Francisco, descubra as diferenças.
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