A criação de uma contribuição especial para resolver a crise está a dividir os mais ricos. Se uns estão dispostos a abrir os cordões à bolsa para pagar a crise. Outros dizem também que o que pagam ao Fisco já é uma contribuição para pôr em ordem as contas públicas.
Assim, imposto directo sobre a fortuna não há, mas quem ganha mais de 150 mil euros por ano paga uma taxa de IRS de 46,5%.
Segundo o «Correio da Manhã», Américo Amorim, o homem mais rico de Portugal, declarou 265 mil euros no IRS e pagou 64 mil às Finanças. O «rei» da cortiça tem um património avaliado em 2,6 mil milhões de euros e ocupa o primeiro lugar na lista das 25 maiores fortunas do país há quatro anos consecutivos.
Já Belmiro de Azevedo e Ricardo Salgado entregaram ao Estado quase metade dos rendimentos declarados ao fisco. O patrão da Sonae, terceiro português mais rico, declarou 1,1 milhões de euros e pagou 460 mil de IRS.
Menos do que o presidente do Banco Espírito Santo: Ricardo Salgado entregou 750 mil euros, com rendimentos declarados de 1,5 milhões.
Joe Berardo, o empresário da Madeira que este ano saiu da lista dourada dos 10 mais ricos, declarou ao Fisco 230 mil euros e pagou 77 mil.
Juntas, as 25 maiores fortunas representam mais de 10% de toda a riqueza produzida no país. Apesar da crise, os ricos estão este ano ainda mais ricos. O património destes milionários cresceu 20%.
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IRS: quanto declaram os milionários portugueses
- Redação
- 25 ago 2011, 14:41
Só as 25 maiores fortunas portuguesas representam mais de 10% da riqueza produzida no país
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