O coordenador da Frente Sindical da Administração Pública, Nobre dos Santos, classificou esta quinta-feira de «brutais» os cortes que o Governo anunciou para os salários e pensões dos funcionários públicos, frisando que assim não pode haver concertação possível.
«Os cortes anunciados pelo Governo nos salários e nas pensões dos funcionários públicos [no âmbito do Orçamento de 2011] são medidas brutais e, nessa perspectiva, não há qualquer concertação possível», disse o dirigente sindical à saída da reunião que manteve no Ministério das Finanças, em Lisboa.
O encontro entre a FESAP e os secretários de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, e do Orçamento, Emanuel Santos, que decorreu esta quinta-feira marcou o início das negociações sobre salários e pensões e outras matérias com interesse para os funcionários públicos.
Nobre dos Santos disse também que a reunião reforçou ainda mais a determinação da FESAP em relação ao futuro, a qual passa por avançar para formas de luta e de contestação «mais duras» face à política do Governo.
A greve geral que se realizará a 24 de Novembro vai ser discutida esta tarde entre a UGT e a CGTP, disse Nobre dos Santos, realçando que a FESAP, em princípio, sempre apelou à unidade dos trabalhadores.
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Função Pública: cortes nas pensões e salários são «brutais»
- Redação
- RL
- 7 out 2010, 17:30
«As medidas brutais e, nessa perspectiva, não há qualquer concertação possível», disse o líder da FESAP
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