O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, afirmou esta terça-feira que o Governo tem em mãos uma «intensa» agenda de reformas estruturais e acredita que vai ser capaz de cumpri-la.
Ao mesmo tempo, o responsável destaca o empenho e determinação do Governo em levar a cabo os compromissos assumidos com a equipa da troika, mas é peremptório: «Espero que Portugal não tenha de voltar a passar por isto».
«Estamos confiantes de que seremos capazes de cumprir a agenda reformista e que este será o melhor contributo para Portugal retomar o crescimento económico», frisou.
Saber aproveitar a crise
Carlos Moedas acredita que a melhor forma de lidar com todo este cenário é «aproveitar a crise e torná-la num momento de viragem para o país», acrescentando que, «é isso que as gerações esperam».
«Num futuro próximo queremos olhar para trás e ver, com satisfação, que conseguimos ultrapassar este momento de crise», acrescentou Carlos Moedas.
No entanto, Carlos Moedas diz que não quer apenas dar uma perspectiva optimista: «enfrentaremos incontáveis resistência e dificuldades. Esta crise é mais adversa do que a anterior e o Portugal de 2011 tem fragilidades que não pesavam em 1983».
Recorde-se que Portugal se comprometeu a cortar o défice público para 5,9 por cento do PIB este ano, estimando 4,5 por cento para 2012 e de 3 por cento para o ano de 2013.
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«Espero que Portugal não tenha de voltar a passar por isto»
- Lara C. Fernandes
- 13 set 2011, 13:52
![Carlos Moedas](https://img.iol.pt/image/id/13473008/1024.jpg)
Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro diz que Governo tem em mãos uma «intensa» agenda reformista e que vai ser capaz de a cumprir
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