TAP «está condenada a desaparecer» se não for privatizada  - TVI

TAP «está condenada a desaparecer» se não for privatizada

Maria Luís Albuquerque (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)

Ministra das Finanças diz que venda da companhia aérea só será concretizada com quem demonstrar capacidade de gestão

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A ministra das Finanças afirmou esta quinta-feira que se a TAP não for privatizada «está condenada a desaparecer», porque não pode ser capitalizada pelo Estado, e garantiu que a venda só será concretizada com quem demonstrar capacidade de gestão.

O ministro da Economia, Pires de Lima, disse esta quinta-feira que a venda da TAP deverá estar concluída no início do próximo ano.

Pais do Amaral vai analisar com consórcio privatização de 66% da TAP

«A TAP é uma empresa que, pelas regras europeias, não pode ser capitalizada pelo Estado, o que significa que ou a TAP é privatizada ou está condenada a desaparecer, porque o Estado não pode colocar capital na TAP», afirmou Maria Luís Albuquerque, acrescentando que essa capitalização pode ser considerada «auxílio de Estado» pelas regras europeias da concorrência.

Governo reabre privatização da TAP com «redobrada confiança»

A ministra das Finanças está a ser ouvida na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, que termina hoje as audições no âmbito do debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2015 (OE2015).

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a reabertura do processo de privatização da TAP, pela alienação das ações representativas de até 66% do capital social da TAP SGPS.

No seguimento de críticas do PCP e do Bloco de Esquerda à privatização da TAP, a ministra das Finanças assegurou que «qualquer comprador terá de garantir», não só o cumprimento do plano estratégico da empresa, mas também demonstrar «capacidade para gerir uma empresa de aviação», acrescentando que é por isso que o Estado «mantém na sua posse os restantes 34%» da empresa.

«Este Governo já deu provas de que é capaz de vender quando as condições são cumpridas e de que é capaz de não vender quando as condições não são cumpridas», afirmou a governante, sublinhando que as condições de venda serão «rigorosamente cumpridas» e que quem não cumprir «não vai vencer» o processo de privatização.
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