Europa pode precisar de 750 mil milhões - TVI

Europa pode precisar de 750 mil milhões

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Ajudas serão partilhadas entre a UE e o FMI

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O plano de apoio à Zona Euro aprovado esta madrugada pelos ministros das Finanças da União Europeia (UE) poderá atingir 750 mil milhões de euros com a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Este montante, sem precedentes na história recente, foi anunciado pela presidência espanhola da UE e pela Comissão Europeia, escreve a Lusa.

O pacote incluirá 60 mil milhões de euros em empréstimos a suportar pela UE, e 440 mil milhões em empréstimos ou garantias dos países da Zona Euro, num total de 500 mil milhões de euros.

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A estes fundos, juntar-se-á o contributo do FMI, que poderá atingir metade do valor disponibilizado pelos Estados membros da Zona Euro, segundo explicou a ministra das Finanças espanhola, Elena Salgado, que se referiu a 250 mil milhões de euros, depois de ter falado em 220 mil milhões de euros.

Somando os três montantes, o pacote aprovado pelos ministros das Finanças da UE poderá assim atingir os 750 mil milhões de euros.

O Banco Central Europeu (BCE) também tomou medidas «bastante significativas», disse o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Olli Rehn, deixando entender que este irá também emprestar dinheiro aos Estados que o necessitem, adquirindo os seus empréstimos obrigatórios negociados nos mercados.

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«Espero que não venha a ser necessário» Portugal recorrer a este mecanismo, disse Teixeira dos Santos, acrescentando que o país tem agora «de fazer o seu trabalho que é levar a cabo a consolidação orçamental».

O ministro explicou que «já há um conjunto significativo de medidas que foram adiantadas ao que estava anteriormente previsto», e que agora Lisboa iria «concerteza adoptar medidas adicionais».

«Há contactos políticos importantes que é preciso assegurar para que essas políticas possam avançar de uma forma credível», disse Teixeira dos Santos referindo-se às conversações previstas com o maior partido da oposição, o PSD.

Já o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, saudou as «medidas e envergadura» fundamentais para «garantir a estabilidade financeira e económica mundial e a preservar a retoma económica mundial».
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