O Produto Interno Bruto (PIB) português registou um crescimento de 4,9% no segundo trimestre face ao primeiro, e de 15,5% face ao mesmo período do ano passado, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 15,5% no 2.º trimestre de 2021 (-5,3% no trimestre anterior)", pode ler-se num destaque divulgado esta sexta-feira pelo instituto de estatística.
Segundo o INE, "esta evolução é influenciada por um efeito base, uma vez que as restrições sobre a atividade económica em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre de 2020, conduzindo então a uma contração sem precedente da atividade económica".
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PIB sobe na zona euro e na UE no 2.º trimestre e Portugal lidera subidas
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro subiu, no segundo trimestre deste ano, 13,7% face ao mesmo período de 2020, marcado pela pandemia, e 2% face aos primeiros três meses de 2021, liderando Portugal as subidas trimestrais.
Uma estimativa rápida publicada esta sexta-feira pelo gabinete estatístico da União Europeia (UE), o Eurostat, revela que o PIB ajustado sazonalmente aumentou 13,7% na zona euro e 13,2% na UE no segundo trimestre de 2021 em comparação com o período homólogo do ano passado.
Já na variação em cadeia, o PIB ajustado sazonalmente aumentou, no segundo trimestre de 2021, 2% na zona euro e 1,9% na UE, em comparação com o trimestre anterior.
Ainda na comparação com os primeiros três meses de 2021, Portugal registou a maior subida neste segundo trimestre entre os 11 países com dados disponíveis para o Eurostat, com o PIB português a crescer 4,9% na variação em cadeia, seguido da Áustria (+4,3%) e da Letónia (+3,7%).
A Lituânia (+0,4%) e a República Checa (+0,6%) registaram o menor aumento do PIB no segundo trimestre deste ano.
Por seu lado, na comparação homóloga, o PIB português subiu 15,5%, o quarto maior aumento, a seguir a Espanha (19,8%), França (18,7%) e Itália (17,3%), adianta o Eurostat.