Oi: uma alternativa da PT no Brasil - TVI

Oi: uma alternativa da PT no Brasil

Telefone

Operadora brasileira tem mais de 62 milhões de clientes

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A operadora Oi, uma das alternativas de investimento no Brasil para a PT, na eventual venda da participação na Vivo à Telefónica, é um gigante, com mais de 62 milhões de utilizadores em todos os estados brasileiros.

Maior empresa brasileira de telecomunicações, a Oi é pioneira na prestação de serviços convergentes, com actuação em telefones (fixa e móvel), Internet e TV a cabo.

«A Oi é a única (operadora brasileira) realmente integrada e ¿quadruple play¿ nacional», afirmou recentemente o director de Finanças e Relações com Investidores da operadora, Alex Zornig, citado pela Lusa.

Com a aquisição da Brasil Telecom, outra empresa de telefonia fixa, por 4,8 mil milhões de reais (1,85 mil milhões de euros ao câmbio da época), em 2009, a Oi passou a actuar em todos os estados brasileiros.

No ano passado, o número de utilizadores da operadora ascendeu a um total de 61,9 milhões, um aumento de 10,6 por cento face a 2008.

A operadora encerrou dezembro de 2009 com 21,3 milhões de utilizadores em telefonia fixa, 36,1 milhões em telefonia móvel, 4,2 milhões em banda larga e 234.000 em TV por assinatura.

Em 2009, a facturação da operadora ascendeu a 45,7 mil milhões de reais (20,3 mil milhões de euros, ao câmbio actual), um aumento de quatro por cento em relação a 2008.

A recente expansão da operadora foi liderada pelos serviços de banda larga e de telefonia móvel, que juntos passaram a representar mais de 65 por cento da base de utilizadores da companhia.

As receitas de telefonia móvel e dos serviços de comunicação de dados representam cerca de 40 por cento do total da faturação da Oi.

A Oi - ao lado da Vivo, detida em partes iguais pela PT e Telefónica, a mexicana Claro e a italiana TIM - está presente em todo o Brasil com serviços de telemóvel.

No ano passado, a base de utilizadores da operadora na telefonia móvel cresceu 20,4% no Brasil, acima da média de 15,5% no país.

A participação da empresa no mercado de telefonia móvel subiu cerca de um ponto percentual para 20,8 por cento, em dezembro de 2009, ficando atrás da Vivo, líder do mercado, da Claro e da TIM.

No Estado de São Paulo, o mais rico e populoso do Brasil, onde passou a atuar apenas a partir de outubro de 2008, a operadora já detém 5,4 milhões de utilizadores, ou 12 por cento do total.

A dívida da companhia elevou-se com a aquisição da Brasil Telecom para 21,9 mil milhões de reais (9,7 mil milhões de euros, ao câmbio atual), no fim de dezembro de 2009.

A Oi é detida pela holding Telemar Participações, controlada a 100 por cento por grupos brasileiros, como a Andrade Gutierrez, La Fonte, fundos de pensão de empresas estatais e o banco estatal BNDES, maior acionista com 25 por cento.

Os fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ), da Petrobras (Petros) e da Caixa Económica Federal (Funcef), e o BNDES, a instituição financeira de fomento do Governo brasileiro, detêm pouco mais de 49% do capital da Oi.

Em Julho de 2007, a PT confirmou que manteve contactos com alguns acionistas da Oi para explorar possibilidades de investimento, mas as negociações não prosperaram na ocasião.
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