Brasil «chumba» rearranjo acionista de 2010 na Cimpor - TVI

Brasil «chumba» rearranjo acionista de 2010 na Cimpor

Agência Financeira

A propósito da entrada da Votorantim no capital social da empresa. Entrada da Camargo Corrêa aprovada com restrições

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O Cade, órgão que regula a concorrência no Brasil, emitiu um parecer não vinculativo contrário à entrada da empresa Votorantim no capital social da Cimpor, e aprovou, com restrições, a entrada da Camargo Corrêa.

O parecer, publicado no sítio oficial do Cade, diz respeito às operações realizadas por ambas as empresas no ano de 2010, e não tem a ver com a Oferta Pública de Aquisição em curso.

Na altura, o grupo brasileiro Camargo Correia adquiriu 31,8% da Cimpor, enquanto a Votorantim elevou sua participação na cimenteira portuguesa para 21,2%.

No último caso, o parecer assinado pelo procurador-geral do Cade, Gilvandro Vasconcelos de Araújo, desaconselhou a operação, por considerar que haveria excessiva concentração nos mercados de cimento em regiões brasileiras nas quais a Votorantim já possui forte presença, cita a Lusa.

Já no caso da aquisição de 31,8% do capital social da Cimpor pelo grupo Camargo Correia, o parecer foi favorável, mas com condições.

Entre as exigências, estaria a necessidade do grupo brasileiro desfazer-se de ativos em cimento e betão nos estados onde possui participação de mercado superior a 20%.

As considerações, no entanto, ainda não possuem caráter definitivo, tratando apenas de um parecer.

O caso ainda será julgado pelo plenário do Cade, composto por seis conselheiros, em data a ser definida.

No texto, o conselheiro recorda que a entidade tomou conhecimento no início deste ano da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Camargo eCorreia sobre a Cimpor, porém «tendo em vista não ter havido ainda nenhum fecho da operação», nenhum parecer a esse respeito foi emitido.
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