CGD: fundamental negociações serem bem sucedidas - TVI

CGD: fundamental negociações serem bem sucedidas

País atravessa momento «delicado e difícil». Daí que é preciso que negociações com a troika cheguem a bom porto

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O presidente da Caixa Geral de Depósitos reconhece que Portugal atravessa um momento particularmente «delicado e difícil».

Daí que «a curto prazo é fundamental que estas negociações [com a troika] sejam bem sucedidas e que consigamos acordar um programa que, incluindo intensas medidas de austeridade e rigor, se torne principalmente um agente portador de oportunidades, de oportunidades virtuosas para voltar a uma era de convergência económica», afirmou Faria de Oliveira, citado pela Lusa, durante a cerimónia de entrega do Prémio Pessoa, que decorreu em Lisboa.

Década e meia de crescimento «desadequado»

O presidente da CGD não deixou de criticar o percurso «desadequado» de modelo de crescimento que foi seguido durante uma década e meia, as dificuldades que existiram em realizar «imprescindíveis reformas estruturais» e a «cultura de novo-riquismo e consumismo» a que se assistiu.

«Tudo conduziu à necessidade de termos de estar a negociar um programa de ajustamento económico e financeiro com o Fundo Monetário, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, no âmbito do Fundo de Estabilização Financeiro da Europa».

A luz ao fundo do túnel

Contudo, embora existam «motivos de apreensão», «há também boas razões para ter esperança e para ir readquirindo a confiança». E isso é «indispensável» para inverter a situação.

«Sempre que Portugal enfrenta desafios difíceis responde depressa e bem». O país já melhorou, segundo Faria de Oliveira, em muitos domínios e tem «novos trunfos» na manga, nomeadamente os progressos registados a nível de competências.
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