O vice-presidente dos CTT - Correios de Portugal justificou o encerramento de estações e a consequente transferência de competências para postos de correios com o facto de representarem um custo «incomportável para a sustentabilidade» da empresa.
«É verdade que existe um programa de transferência de estações de correios para postos de correios. Isto é uma actividade que há muitos anos se passa nos CTT», afirmou Pedro Coelho, durante uma audição na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.
O vice-presidente dos CTT, que respondia ao deputado Bruno Dias, do PCP, disse que «há uma série de estações de correios cujo custo é incomportável para a sustentabilidade» da empresa, sem, contudo, avançar valores.
Pedro Coelho disse que os cerca de 1.800 postos de correio dos CTT «são uma força de distribuição importantíssima», acrescentando que actualmente há 737 postos a funcionar em juntas de freguesia.
O vice-presidente dos CTT disse que o encerramento de estações é uma medida «necessária para a sustentabilidade da empresa» e garantiu que «uma estação só encerra no dia em que abre o posto de correios».
Questionado sobre se a empresa iria cumprir a meta de 15 por cento no que respeita à redução dos custos, o responsável reafirmou que os CTT estão a trabalhar para um corte de 14,7 por cento.
«Honradamente, sempre dissemos ao Governo que com todos os esforços feitos cortaríamos [os custos] em 14,7 por cento. Estamos a tentar atingir este valor e, eventualmente, conseguir mais algumas poupanças», afirmou.
A propósito da redução de custos, Pedro Coelho deu alguns exemplos de medidas que a empresa está a pôr em prática, como a renegociação de todos os contratos com fornecedores e entrega dos veículos à medida que terminam os contratos.
CTT fecham estações porque têm custo incomportável
- Redação
- CPS
- 28 set 2011, 07:27
Correios garantem que encerramento de estações é medida «necessária para a sustentabilidade da empresa»
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