O primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, admitiu já que estão a decorrer «conversas» com os parceiros europeus com vista à adopção de medidas que evitem novos riscos para os mercados. Mas o governante deixou também a garantia de que o seu país não pediu a activação do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) nem a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI).
«A Irlanda não pediu apoio financeiro externo» porque «não precisa», afirmou Brian Cowen, que fala perante o Parlamento irlandês.
Embora tenha admitido a situação «frágil» em que se encontra, o governante fez questão de separar as águas e garantir que as finanças públicas da Irlanda estão sob controlo, sublinhando o «interesse de todos encontrar uma solução credível e eficiente que garanta segurança aos mercados e reponha a confiança e a estabilidade».
O chefe do Governo adiantou que as «conversas» com os parceiros não contaram com a presença de nenhum dos seus ministros, mas que o ministro das Finanças irlandês terá a oportunidade de «discutir a situação com os seus homólogos» na reunião que decorre esta terça-feira em Bruxelas.
Preocupado com uma eventual corrida dos irlandeses aos bancos para levantarem o seu dinheiro, o primeiro-ministro fez questão de deixar uma mensagem, ao afirmar que está comprometido com «a garantia dos depósitos bancários».
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Governo Irlandês admite «conversas» com parceiros mas não pediu ajuda
- Redação
- PGM
- 16 nov 2010, 17:59
Primeiro-ministro reitera que o país não precisa de apoio
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