Os rasgados elogios de Obama a Steve Jobs

«Se queres ser bom, morre ou vai-te embora». O ditado é popular e, normalmente, o povo tem sempre razão. Mas Steve Jobs foi a excepção. O seu génio foi reconhecido ainda em vida e recebeu rasgados elogios até do Presidente dos EUA.

Para Barack Obama, Jobs era um visionário. Ainda a 25 de Maio, em Londres, comparou a genialidade do líder da Apple à de Einstein: «De Newton e Darwin, passando por Edison e Einstein ou de Alan Turing até Steve Jobs, temos liderado no mundo o compromisso com a ciência e a descoberta de novos medicamentos e tecnologias de ponta», disse na altura.

Dois meses antes, em Fevereiro, Obama dizia em Cleveland que para quem «está no espaço da alta tecnologia, a meta mais importante é chegar [pelo menos aos calcanhares] de Steve Case ou Steve Jobs ou Mark Zuckerberg», entre ou outros grandes nomes do meio.

Ainda em 2010, no dia 22 de Dezembro, o presidente dos EUA, em conferência de imprensa, deu graças a «alguém como Steve Jobs, que criou dois ou três produtos diferentes e revolucionários», como por exemplo o iPod, o iPad e o iPhone. Obama mostrou-se assim a favor do incentivo, da iniciativa. Do mercado livre.

Jobs e Obama tiveram a oportunidade de se reunirem em San Francisco, a 21 de Outubro, precisamente para conversarem sobre tecnologia e sobre economia. As novas tecnologias tem um papel decisivo no girar da economia e, por isso mesmo, o presidente daquela que é a maior economia do mundo quis ouvir o que o visionário Steve Jobs tinha para dizer.

Agora que partiu, o líder da Apple deixará saudades. Os rasgados elogios de Obama provam que Jobs já tem um lugar cativo na História.