O Royal Bank of Scotland (RBS) pede maior determinação dos responsáveis políticos na resposta à crise. A começar por Espanha, onde defende uma injecçãod e capital na banca, no valor de 50 mil milhões de euros.
NO plano europeu, defende o banco, é necessário que os países se entendam rapidamente quanto à melhor definição do funcionamento do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).
Numa análise da situação do país vizinho, o banco apresenta uma perspectiva «pessimista», assente em dois aspectos: a difícil situação macroeconómica e dos bancos e a fraca resposta política, um factor que, admite, pode estar finalmente a mudar.
«Para nós, há muito tempo que o sector bancário precisa de uma maior recapitalização do que a sugerida pelos testes de stress. E a ferramenta de resgate está mal desenhada, uma posição que começa a ganhar apoio nos círculos oficiais», admite.
O RBS defende a criação de um bad bank no país vizinho e, no conjunto da Zona Euro, o reforço do programa de compra de dívida, incluindo dívida europeia.
Nas contas do banco, a capacidade de empréstimo do FEEF é actualmente de 255 mil milhões de euros para acudir à Irlanda, Espanha e Portugal, se necessário, um valor muito inferior aos iniciais 440 mil milhões.
![RBS pede injecção de 50 mil milhões na banca espanhola - TVI RBS pede injecção de 50 mil milhões na banca espanhola - TVI](https://img.iol.pt/image/id/13363819/400.jpg)
RBS pede injecção de 50 mil milhões na banca espanhola
- Redação
- PGM
- 24 jan 2011, 12:49
![Zapatero na cimeira que juntou os líderes europeus](https://img.iol.pt/image/id/13363819/1024.jpg)
Para o banco escocês, o fundo europeu tem de ser clarificado e agilizado
Continue a ler esta notícia