REN: chineses e árabes assinam contratos hoje - TVI

REN: chineses e árabes assinam contratos hoje

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Empresas vão adquirir 40 por cento da REN

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Os chineses da State Grid e os árabes da Oman Oil Company dão esta quarta-feira o primeiro passo para a aquisição de 40 por cento da REN - Redes Energéticas Nacionais.

A assinatura dos contratos de promessa de compra e venda relativos à segunda fase de privatização da REN, prevista no memorando de entendimento com a troika, realiza-se às 11h00, no Ministério das Finanças.

Com o primeiro formalismo para a venda de uma participação pública de 40 por cento, o Estado recebe uma primeira tranche de até 160 milhões de euros, de um total de 592,21 milhões de euros, o que representa um prémio de 150 milhões face ao preço do mercado.

A empresa chinesa pagou 2,9 euros por ação, ou seja, um prémio de 40 por cento face à cotação do dia anterior à apresentação das propostas (dia 19 de janeiro), que estava em 2,072 euros, perfazendo 287,15 milhões de euros, enquanto a Oman Oil Company pagou 2,56 euros por ação, o que representa um prémio de 23,6 por cento, no total de 205,06 milhões de euros.

Após esta fase de privatização, o Estado fica ainda na posse de 11,1 por cento dos títulos da REN, que o Governo pretende dispersar em bolsa quando as condições de mercado melhorarem.

Os novos acionistas da REN vão receber dividendos relativos ao exercício de 2011, caso seja decidida a sua distribuição pela gestora das redes energéticas, sob a forma de pagamento direto ou dedução ao preço de compra.

Como já disse a secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, «se houver distribuição de dividendos entre o momento do primeiro contrato celebrado e o momento final da transação, o valor [dos dividendos] é deduzido ao preço de compra e se forem distribuídos depois [da concretização da alienação] são para quem tem propriedade».
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