TAP: tripulantes de cabine rejeitam protocolo sobre serviço de bordo - TVI

TAP: tripulantes de cabine rejeitam protocolo sobre serviço de bordo

Fernando Pinto, foto Lusa

Ideia do protocolo surgiu depois de alguns voos da TAP terem sido realizados sem serviço aos passageiros

Os associados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) rejeitaram esta segunda-feira o protocolo negociado com a TAP sobre o serviço de bordo, disse a presidente do sindicato.

O protocolo foi apreciado esta tarde, durante a Assembleia-geral de emergência do SNPVAC.

«O protocolo [negociado entre o sindicato e a TAP] foi rejeitado», avançou à Lusa a presidente do SNPVAC, Cristina Vigon, especificando que houve apenas uma abstenção.

A ideia do protocolo surgiu depois de alguns voos da TAP terem sido realizados sem serviço aos passageiros.

Cristina Vigon disse que agora vai informar a TAP do resultado da Assembleia-geral, escusando-se a avançar mais pormenores.

De acordo com o sindicato, a TAP «decidiu unilateralmente pagar aos tripulantes que fizessem serviço com tripulação mínima de segurança, o que não está previsto no Acordo de Empresa».

Segundo o protocolo, na operação de longo ou médio curso realizada nos aviões A 319, A 320, A 321, A330 e A340, quando faltar um elemento da tripulação que não possa ser substituído «dentro de limites razoáveis, para salvaguardar a regularidade e a pontualidade da operação, será assegurado o serviço de voo com menos um elemento», desde que haja acordo de todos os tripulantes e sejam cumpridos os limites de segurança.

«Nos casos em que a falta de um elemento da tripulação de cabine configure uma tripulação mínima de segurança, é permitida a execução de serviço a bordo, desde que haja acordo de todos os Tripulantes de Cabine, prevalecendo sempre a segurança a bordo», lê-se no protocolo.

Nestes casos, «desde que o serviço a bordo seja efectuado, a contagem do tempo de voo e do tempo de trabalho será majorada em mais 100%», refere o documento.

Nos aviões A 330 e A 340, com tripulação mínima de segurança, não há serviço a bordo.

Se tivesse sido aprovado, o protocolo estaria em vigor até ao fim do período Verão IATA de 2010 (último sábado de Outubro).
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