O corte dos subsídios e a redução média de 5% nos salários dos funcionários públicos são medidas temporárias, que apenas deverão vigorar durante o período o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), ou seja, até 2015, manteve o primeiro-ministro em entrevista à RTP, afastando assim os rumores de que esta parte dos vencimentos nunca mais seria reposta.
Questionado pelos jornalistas, Pedro Passos Coelho foi perentório: os cortes «são temporários e manter-se-ão temporários».
Falando sobre o corte de subsídios e questionado se esse corte seria «eterno», o primeiro-ministro respondeu: «Com certeza que não».
Quando foi abordado o corte médio de 5% nos salários da função pública e, agora, também sobre as pensões acima de 1.500 euros, o chefe do executivo reiterou também que «não são para sempre».
Em ambos os casos, explicou, o que se prevê é que se mantenham enquanto durar o PAEF, ou seja, até 2015.
O primeiro-ministro adiantou ainda que, no caso das pensões, este corte nem sempre será cumulativo com a sobretaxa de solidariedade a que estão já sujeitas as reformas mais elevadas, considerando que isso seria «uma espoliação das pensões dessas pessoas».
Função pública: cortes não são para sempre
- Paula Martins
- 13 set 2012, 22:25
Passos Coelho mantém intenção de devolver rendimento quando acabar o programa da troika
Continue a ler esta notícia