Passos: recessão em 2012 será de 2,2 ou 2,3%

O primeiro-ministro desmentiu esta quarta-feira que a recessão prevista para 2012 vá chegar aos 2,5%. Nas contas do Governo, garante, a contracção da economia nacional deverá ficar-se pelos 2,2 a 2,3%.

O «Diário Económico» escreveu na segunda-feira que a recessão em 2012 seria maior do que se previa, podendo chegar a 2,5%. No mesmo dia, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, confirmava a deterioração das expectativas, num fórum da TSF, atribuindo as culpas à conjuntura internacional.

No debate quinzenal que decorreu no Parlamento, Passos Coelho emendou: «O senhor secretário de Estado Carlos Moedas não disse que a recessão seria de 2,5%. Esse valor foi avançado pelo jornalista. A verdade é que não podemos manter a previsão de uma contracção de 1,8% devido à deterioração da conjuntura externa. As novas projecções, que deverão constar da proposta de Orçamento do Estado para 2012, a apresentar aqui nesta casa, apontam para uma contracção de 2,2 ou 2,3%», afirmou.

Já esta manhã, o governador do Banco de Portugal tinha admitido que também o banco central deverá rever em baixa as suas previsões para o andamento da economia.