Economistas: recessão mais profunda era «expectável» - TVI

Economistas: recessão mais profunda era «expectável»

Portugal (arquivo)

Bastonário da Ordem não se mostra surpreendido com novo valor de 2,5% do PIB, adiantado por Carlos Moedas

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O bastonário da Ordem dos Economistas não está surpreendido com as previsões económicas mais pessimistas do Governo. Para Rui Leão Martinho, a degradação da previsão da recessão para 2,5% do PIB «era expectável».

As novas previsões foram confirmadas pelo secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, no Fórum da TSF. Segundo o governante, a recessão económica em Portugal em 2012 será mais profunda que o previsto, podendo chegar aos 2,5%, devido à conjuntura internacional.

Para Rui Leão Martinho, que falava à margem da apresentação do 4.º Congresso Nacional dos Economistas, era «natural» que o valor de uma queda da economia em 1,8%, adiantado pelo Governo aquando da apresentação do Documento de Estratégia Orçamental, teria de ser revisto.

«Era expectável, vê-se que não é uma grande surpresa», adiantou o bastonário, citado pela Lusa.

Fazendo uma análise dos primeiros 100 dias do Governo de Pedro Passos Coelho, Rui Leão Martinho disse também que «esperava outro ritmo das medidas, em que fossem apresentadas ao mesmo tempo as medidas pelo lado da receita e da despesa», mas acrescentou que «os cortes pelo lado da despesa começaram agora a ser revelados, quer da administração central, quer da administração local e vão ter um desenvolvimento mais consequente com a apresentação da proposta do Orçamento do Estado».
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