Os mercados internacionais não têm dado a Portugal o benefício da dúvida apesar dos vários progressos alcançados, disse o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que acrescentou que o país tem de continuar a fazer o trabalho de casa.
«Todos nós sabemos Portugal enfrenta problemas sérios e todos sabemos que a percepção dos mercados sobre Portugal não nos tem dado o benefício da duvida que provavelmente a situação da economia e vários progressos alcançados mereciam», disse Faria de Oliveira, que considerou «positivos» os dados da execução orçamental de Janeiro, nota a Lusa.
Para o presidente da CGD, o «principal problema» da economia portuguesa é o défice externo enquanto o défice orçamental «Quanto ao défice orçamental e à dívida pública, que são os problemas de que mais se falam, temos de cumprir as metas que estabelecemos e mostrar aos mercados que temos vindo melhorar a competitividade recente da economia. Agora, necessitamos que os mercados confiem em nós», sublinhou.
Para «mudar a posição dos investidores» acerca de Portugal, Faria de Oliveira defendeu que é necessário continuar a «fazer o trabalho de casa» e sublinhou a necessidade de a Europa mostrar o seu empenhamento na resolução dos problemas Estados-membros no Conselho Europeu de 25 e 26 de Março, em Bruxelas.
«Mercados não nos têm dado o benefício da dúvida»
- Redação
- LF
- 25 fev 2011, 15:51
«Todos nós sabemos Portugal enfrenta problemas sérios e todos sabemos que a percepção dos mercados sobre Portugal não nos tem dado o benefício da duvida», referiu o presidente da CGD
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