A inflação em janeiro foi de 1,3%, o valor mais alto desde dezembro de 2012, em que a variação foi de 2,8%. Esta subida de preços esteve muito alavancada no aumento dos combustíveis. Já a inflação média dos últimos 12 meses fixou-se em 0,7% e a variação mensal foi de 0,6%, muito influenciada pela época de saldos.
A taxa de variação homóloga do IPC passou de 0,9% em dezembro de 2016 para 1,3% em janeiro de 2017, refletindo sobretudo a aceleração dos preços dos combustíveis".
O Instituto Nacional de Estatística revela, ainda, que o indicador de inflação subjacente (IPC excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) apresentou uma variação homóloga de 0,5%, taxa idêntica à do mês anterior.
O agregado relativo aos produtos alimentares não transformados registou uma variação homóloga de 2,8% em janeiro (1,2% em dezembro de 2016). O indice referente aos produtos energéticos apresentou uma taxa de variação de 7,4% (4,0% no mês anterior).
Quanto às contas mensais, " classe com maior contributo negativo foi a do vestuário e calçado, com uma variação mensal de -16,3%, que compara com -2,4% no mês anterior e -16,6% no mês homólogo de 2016, "em consequência do período de saldos que se verifica habitualmente no início do ano", destaca o INE.
A classe com maior contributo positivo para a taxa de variação mensal foi a dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas.
MAIORES SUBIDAS |
(em percentagem) |
Gasóleo |
0,118 |
Peixe fresco ou frigorificado |
0,094 |
Veículos automóveis novos |
0,071 |
Gasolina |
0,068 |
Peixe, crustáceos e moluscos |
0,062 |
MAIORES DESCIDAS |
|
Vestuário de mulher |
-0,439 |
Vestuário de homem |
-0,345 |
Vestuário criaça e bébé |
-0,158 |
Calçado de mulher |
-0,124 |
Voos internacionais |
-0,086 |