Pires de Lima: Setor automóvel está em trajetória positiva - TVI

Pires de Lima: Setor automóvel está em trajetória positiva

Ministro diz que declarações do PS são «tristes»

O ministro da Economia afirmou esta quinta-feira que as exportações automóveis cresceram 5% no primeiro trimestre e vão continuar a trajetória positiva este ano, classificando de «tristes» as declarações do PS sobre a situação do grupo PSA.

Grupo Peugeot vai despedir 280 em Mangualde

António Pires de Lima falava na conferência de imprensa sobre as principais alterações ao código fiscal de investimento.

Questionado sobre o anúncio de que o Centro de Produção de Mangualde do grupo PSA - Peugeot Citroën vai suprimir o terceiro turno a partir de 25 de julho, reduzindo 280 postos de trabalho, devido a um ajustamento da atividade produtiva, Pires de Lima disse que o «setor automóvel é um cluster muito importante para a economia portuguesa».

O governante sublinhou que as exportações do setor automóvel cresceram 5% no primeiro trimestre, «invertendo uma tendência de algum decréscimo», devido ao contexto económico nos últimos anos.

«Todos os sinais que temos é que esta dinâmica exportadora no setor automóvel vai ter continuidade positiva ao longo de 2014», disse, sublinhando que mais de dois terços das exportações em Portugal são constituídas por componentes.

«Há dezenas de pequenas e médias empresas a operar em Portugal», umas de capital português, outras internacionais, que «todos os dias demonstram a sua competitividade exportando para grandes cadeias a nível internacional», acrescentou.

«Acho que algumas declarações que foram feitas por agentes partidários só se podem entender numa lógica partidária, são tristes declarações, não faço parte desse filme», afirmou Pires de Lima, numa alusão à posição hoje assumida pelo vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro, que considerou que a redução de 280 empregos no grupo PSA comprova que há um clima de instabilidade na economia portuguesa e que o investimento estrangeiro está a decair.

«Estou aqui a exercer funções em nome de Portugal, não quero contribuir para um enredo que não interessa nem vale nada para nenhum português», concluiu o ministro.
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