O presidente da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP) avisou esta terça-feira que «este ano e o próximo vão ser muito difíceis», mas considera que o importante é «não baixarmos os braços».
«Temos condições. Há caminhos. E quanto mais rapidamente os iniciarmos, mais rapidamente teremos os resultados», disse António Saraiva aos jornalistas, à saída da reunião com o Governo sobre o combate ao desemprego jovem.
«Este e o próximo ano vão ser anos difíceis e o combate ao desemprego faz-se com melhores empresas, com crescimento económico», defendeu o porta-voz dos patrões, sublinhando que, para isso, é preciso apostar nos produtos nacionais, mas «com melhores condições, com maior valor acrescentado, com maior tecnologia».
António Saraiva deixa ainda a dica: reafetar as verbas provenientes da União Europeia para combater o desemprego jovem.
«Ao contrário do que pensávamos, a União Europeia não irá disponibilizar uma verba destinada a este efeito».
Por isso, «teremos de encontrar formas de reafetar o QREN, como nós aliás já vínhamos dizendo a algum tempo para o estímulo à economia», disse António Saraiva, acrescentando que «há um conjunto de verbas que foram lançadas e que as empresas não vão poder realizar investimentos» que podem ser desviados para outras políticas.
[Notícia atualizada às 19h00 com mais declarações]
«Este ano e próximo vão ser muito difíceis»
- Redação
- RL
- 21 fev 2012, 16:41
Presidente da CIP defende a aposta em produtos nacionais para combater o desemprego
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