"A sustentabilidade da dívida não é exequível sem um perdão de dívida e penso que o FMI está correto em dizer isso”, disse o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, numa conferência em Frankfurt.
Este reconhecimento, por parte do ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, acontece a poucas horas de terminar o prazo para Atenas apresentar as suas propostas aos credores, em troca de um novo financiamento.
Mas apesar de admitir que sem reestruturação não há sustentabilidade de dívida, o ministro disse depois que esta não pode ser a solução do problema grego: “Não pode haver um perdão de dívida, porque iria infringir o sistema da União Europeia”.
Esta tarde, Angela Merkel não usou meios termos para se expressar sobre um eventual perdão "clássico" da dívida grega: "Fora de questão", mas não é acompanhada na rigidez do discurso por outros líderes, com o o próprio Presidente do Conselho Europeu. Donald Tusck está mais recetivo a uma solução. E já.
Esta quinta-feira, dia em que Atenas tem de entregar as suas propostas, para serem analisadas na cimeira de domingo, a Alemanha manifestou que, da sua parte, esta moeda de troca não será possível, defende a líder da maior economia europeia.