Em declarações à «rádio TSF», António Castro Guerra considera que em última análise a culpa deste aumento, que reconheceu ser grande, é dos consumidores.
Até este ano a lei impedia uma actualização de preços acima da inflação e isso criou um défice tarifário que, na opinião de Castro Guerra, «só pode ser imputado aos consumidores».
«São os consumidores que devem este dinheiro. Não é mais ninguém», disse o secretário de Estado à TSF, considerando que este «foi quem mais consumiu ta rifas no passado e isso gerou défice».
«Este défice tem de ser pago por quem o gerou», disse Castro Guerra à mesma rádio.
Défice vai ser recuperado entre 3 a 5 anos
De acordo com o secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, este défice vai ser recuperado num prazo de três a cinco anos.
Apesar de considerar que o aumento é elevado, Castro Guerra disse que «os custos são os custos e nós não podemos fugir aos custos».
Questionado sobre o facto de o aumento para as empresas ser menor, o responsável refere que «isso tem um fundamento».
«As empresas estão a competir no mercado e nós não podemos por razões de energia reduzir a competitividade das empresas e mesmo assim já é um aumento substancial», explicou.
António Castro Guerra lembrou que os aumentos são da exclusiva competência da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) mas admitiu que «no futuro o Governo pode criar mecanismos que evitem aumentos tão elevados».
Por outro lado, o ministro da Economia, Manuel Pinho, disse ao «Diário de Notícias» que «o Governo está a analisar a situação».
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Secretário de Estado culpa consumidores pelo aumento da Luz
- Redação
- SAS
- 18 out 2006, 14:29
![Electricidade](https://img.iol.pt/image/id/264773/1024.jpg)
O secretário de Estado Adjunto da Indústria e d a Inovação declarou que «a culpa» do aumento de 15,7 por cento da electricidade para os consumidores domésticos em 2007 é do consumidor, porque esteve vários anos a pagar menos do que devia.
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