Popular pede a accionistas que não vendam posições à Blueprime - TVI

Popular pede a accionistas que não vendam posições à Blueprime

Américo Amorim

Amorim é accionista, já vendeu 0,07% mas garante que não quer alienar posição de 7,749%

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O Banco Popular, de que é accionista o empresário português Américo Amorim, está a pedir aos accionistas que não vendas as suas posições aos mexicanos da Blueprime.

O grupo sul-americano assumiu já que pretende alcançar 20% do capital da instituição espanhol, depois de ter acordado a compra de 3,5% à Trinitario Casanova.

De acordo com o jornal espanhol «Expansión», a administração do banco contactou todos os accionistas ao longo das últimas semanas, incentivando-os a manterem a sua participação.

Américo Amorim alienou uma participação de 0,07 por cento no Banco Popular no passado dia 13 de Junho, segundo os registos da Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola. A venda foi feita no dia em que vieram a público rumores de que vários accionistas do banco espanhol estavam em negociações para vender as suas participações a um grupo de investidores mexicanos.

Amorim mantém agora uma posição de 7,749% na instituição, um total de 94,178 milhões de acções que, a preços de mercado, apresentam um valor de 933,3 milhões de euros.

Logo na mesma altura, a «Europa Press», citava fontes do empresário português, dizendo que o mesmo não tem intenções de vender a sua posição no Popular, remetendo para a participação feita à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no passado dia 16 de Junho, onde Amorim desmente as informações sobre uma negociação para alienar a referida participação.

«Tive conhecimento de notícias que fazem referência à venda da minha posição no Banco Popular a investidores mexicanos. Estas notícias não têm qualquer fundamento», dizia a comunicação.

Entretanto, a Blueprime assumiu estar em negociações avançadas com vários accionistas do grupo para adquirir mais posições, com o objectivo de atingir os 20% do capital. A «Europa Press» dizia que, entre os possíveis accionistas com quem o grupo pode estar em contacto, além de Bhavnani, estão a Allianz, com 9,56%, o próprio Américo Amorim, a Dresdner Holding (5,931%) ou Nicolás Osuna (3,905%). No entanto, a mesma adianta que o empresário de origem indiana Ramchand Bhavnani também desmentiu a intenção de se desfazer da sua posição, sublinhando que não recebeu qualquer oferta do grupo mexicano Blueprime. O empresário tem 4,99% do banco, e fontes próximas confirmaram à «Europa Press» que o mesmo mantém a sua intenção de ultrapassar os 5%.
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