Regulador espanhol aprova OPA da Gás Natural sobre Endesa - TVI

Regulador espanhol aprova OPA da Gás Natural sobre Endesa

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A Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), que regula o mercado espanhol, autorizou já a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Gás Natural sobre a Endesa.

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A oferta é de 7,34 euros por acção, em dinheiro, acrescida de 0,569 acções por cada título da Endesa.

Se quiser melhorar a oferta, a Gás Natural terá agora de esperar de esperar pelo período de aceitação das OPAs aprovadas pelo regulador. Para isso, não pode contar com aliados. A empresa terá de permanecer sozinha na corrida, alertou o presidente da CNMV Para melhorar a oferta, a Gas Natural pode sim apresentar ao regulador o novo pacote de incentivo aos accionistas da Endesa em sobrescrito fechado.

O Conselho de Administração da Gás Natural deverá reunir-se hoje para decidir, entre outros pontos, as medidas a tomar neste negócio, com os analistas a estimar que a nova oferta possa rondar os 28 a 30 euros.

Dada a luz verde da Comissão, a Gas Natural tem agora um prazo de cinco dias para dar a conhecer os termos da operação. Depois de publicadas as condições, decorre um prazo para a aceitação da oferta, que a CNMV estipulou ser de 45 dias.



Hoje é também o dia escolhido para o Governo espanhol dar a conhecer as alterações que pretende introduzir no sector da energia para a Comissão Nacional de Energia estudar as ofertas.

Recorde-se que, entretanto, a alemã E.ON lançou uma contra-oferta, de valor superior, pela Endesa, esperando-se que o regulador dê também o seu aval à operação. Depois de se apresentar à Comissão Nacional de Energia espanhola, a E.ON terá até dois meses de espera pela frente, até conhecer a decisão. A oferta pode ser recusada, aprovada com condições, ou aceite. Só depois do OK da CNE é que a CNMV se manifestará sobre a operação. Esta OPA terá também de passar pelo crivo da Comissão Eurpeia, um processo que pode levar meses a decidir.

Peso significativo na apreciação desta contra-OPA terá o direito de veto que o Governo alemão mantém na E.ON, para as decisões estratégicas do grupo.
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