Arqueologia: 52 detidos por tráfico

[artigo actualizado ao 12:29]

A Guarda Civil espanhola deteve 52 pessoas em várias províncias do país por alegado envolvimento numa rede de tráfico de objectos arqueológicos, tendo recuperado pelo menos 300 mil peças.

Fonte policial disse à Lusa que a operação, que está a ser considerada a maior do género no mundo, envolveu já a detenção de 30 exploradores arqueológicos, 13 comerciantes e intermediários e nove coleccionistas.

As detenções ocorreram durante mais de 60 rusgas em Madrid, Barcelona e na Andaluzia.

A rede envolve exploradores, intermediários e coleccionistas, desconhecendo-se para já a identidade dos detidos.

Entre os detidos encontram-se alguns coleccionistas «com uma situação e conómica alta» que compravam peças de «grande valor», segundo a Guarda Civil.

Algumas das mais de 300 mil peças recuperadas durante as operações - que envolveram centenas de agentes - tiveram que ficar sob custódia nos locais onde foram encontradas, dadas as suas dimensões.

A rede desarticulada esta quarta-feira explorava pelo menos 31 pontos arqueológicos em Badajoz, Sevilha, Cádiz, Málaga, Huelva e Jaén, segundo as autoridades.