Crise: Obama optimista sobre «sim» ao plano de estímulo

O presidente norte-americano, Barack Obama, está optimista sobre a aprovação de plano de estímulo, que tem como meta enfrentar a actual crise financeira.

Num encontro realizado a pedido do partido da oposição, Obama deslocou-se terça-feira ao Capitólio para se reunir com os legisladores republicanos e definiu que a aprovação deste plano é a principal prioridade do seu Governo.

No final da sua reunião com os congressistas, Obama afirmou «confiar absolutamente» no plano de estímulo e garantiu que «a chave agora é garantirmos que a política fica reduzida ao mínimo», vincou.

Num encontro posterior como os jornalistas, o secretário da imprensa da Casa Branca, Robert Gibbs, previu que o projecto de lei seja aprovado «com o apoio republicano».

Obama disse aos republicanos estar inquieto com a alta vertiginosa da dívida porque será «julgado sobre a herança» económica que vai deixar para a posteridade, indicou um participante na reunião que decorreu à porta fechada no Congresso.

Presidente quer aprovação a 16 de Fevereiro

O presidente norte-americano sublinhou também que a recessão é «diferente, mais profunda e mundial» e que a inacção poderá provocar danos «irreparáveis» na economia.

«Mas ninguém está mais inquieto do que eu a propósito do défice e da dívida» dos Estados Unidos, assegurou Obama aos republicanos, que acham excessivo o plano de relançamento económico de 825 mil milhões de dólares pretendido pelo presidente.

O presidente prometeu ainda que o seu primeiro orçamento terá «uma abordagem realista para eliminar a dívida e reduzir as despesas».

A Câmara deverá votar hoje o projecto, dotado com cerca de 825 mil milhões de dólares, e Obama assegura que ele permitirá criar ou evitar que se percam entre três e quatro milhões de empregos.

O objectivo do presidente é conseguir a aprovação no Congresso a 16 de Fevereiro.