FMI sobe previsão de crescimento mundial em 2008 e 2009 - TVI

FMI sobe previsão de crescimento mundial em 2008 e 2009

Crise atinge fortemente a classe média

EUA crescem mais que o esperado mas abrandam no ano que vem

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu esta quinta-feira em alta as suas previsões de crescimento para a economia mundial para este ano e para o próximo, face às últimas estimativas, lançadas em Abril passado.

Para 2008, o FMI aponta agora para uma expansão mundial de 4,1%, mais quatro décimas que em Abril, e para 2009 uma taxa de 3,9%, em vez dos 3,8% antes esperados.

Apesar de constituir uma revisão em alta, para os dois anos, note-se que os números revelam também uma previsão de abrandamento económico, incluindo no ano que vem.

A instituição internacional explica que esta subida das projecções se deve ao facto de algumas economias, como a dos EUA, terem apresentado uma performance acima do esperado no primeiro semestre deste ano.

Os EUA foram precisamente o país com a maior revisão em alta de expectativas, de oito décimas, no valor relativo a este ano. O FMI aponta agora para uma expansão de 1,3% na maior economia do Mundo, mais oito décimas do que previa antes. Em 2009, os EUA também vão desacelerar, para um crescimento de 0,8%, valor que representa, mesmo assim, uma revisão em alta de duas décimas face a Abril.

Zona Euro revista em alta em 2008 mas abranda em 2009

Também revistas em alta foram as previsões para a Zona Euro, uma das regiões cuja economia se portou melhor do que o esperado nos primeiros seis meses do ano. O FMI prevê agora que a Zona Euro cresça 1,7% este ano, e não 1,3%, como previa em Abril. Já no ano que vem, o Fundo mantém a sua perspectiva de uma expansão de 1,4%. Contas feitas, o valor de 2009 traduz igualmente uma desaceleração de três décimas para o conjunto das economias do euro.

Destaque, nas projecções do FMI para a vizinha Espanha, cuja economia deverá crescer menos cinco décimas que o previsto em 2009, ou seja, apenas 1,2%, após uma expansão de 1,8% este ano, de acordo com as perspectivas da instituição.
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