Depois da Fannie Mae e da Freddie Mac, as duas maiores sociedades de crédito à habitação dos EUA, terem chegado a uma situação de ruptura e terem tido de ser resgatadas pelo Tesouro norte-americano, há um novo grupo financeiro em apuros. O alívio causado pela intervenção das autoridades durou apenas um dia. O pânico está de volta.
A Lehman Brothers, uma das maiores casas de investimento dos EUA, pode ser a próxima na lista dos pedidos de ajuda à Administração norte-americana.
Soube-se esta terça-feira que as negociações entre o banco e a casa de investimento coreana Korea Korea Development Bank (DBK) com vista a uma parceria estratégica que permitiria à Lehman Brothers encaixar capital, chegaram ao fim, sem acordo. A instituição, que amortizou já mais de 8 mil milhões de dólares (cerca de 5 mil milhões de euros) em activos afectados pela crise do subprime, pode estar em maus lençóis.
As acções reagiram de imediato, e chegaram a cair 40% na sessão passada, tocando no valor mais baixo dos últimos dez anos, nos 7,64 dólares.
Além das más notícias já conhecidas, os investidores temem também que o banco apresente prejuízos no terceiro trimestre. No segundo, a casa já apresentou perdas e teme-se que a situação se repita. A Lehman Brothers tinha a apresentação de resultados marcada para a semana que vem, mas acabou por antecipar a data, para esta quarta-feira, para evitar que o pânico dos investidores continue a reflectir-se nas acções.
Mais do que isso, o banco prometeu apresentar acções estratégicas chave para contornar a crise e, ao que se sabe, continua em negociações com outros potenciais investidores.
Antes das três instituições que fizeram abanar os mercados esta semana, houve outro banco a precisar de ajuda: o Bear Sterns.
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Mais um banco norte-americano em apuros relança pânico
- Redação
- PGM
- 10 set 2008, 09:25
![Bolsa](https://img.iol.pt/image/id/9815083/1024.jpg)
Primeiro foi o Bear Sterns, depois a Fannie Mae e a Freddie Mac
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