Mais de 230 portugueses reclamaram das agências de viagens

Os números foram avançados pelo responsável do organismo, Vera jardim, que explica que estão «em conformidade com as queixas dos anos anteriores», já que cerca de 70% das reclamações só surgem em Agosto, Setembro e Outubro.

Do total das 234 reclamações recebidas, cerca de 60 não foram apreciadas, já que aproximadamente 20 foram apresentadas fora do prazo (20 dias após a viagem), 14 queixas encontram-se fora do âmbito da competência do provedor, enquanto quatro exigiram o recurso a outras entidades. As restantes 22 queixas não foram apreciadas pelo provedor, porque a Agência de Viagens não é aderente.

Segundo o mesmo responsável, das 174 reclamações já apreciadas este ano, 30 foram decididas de forma favorável ao reclamante, enquanto o parecer parcialmente favorável foi atribuído a 47 das reclamações. O provedor manifestou-se ainda contra 50 das reclamações apresentadas.

Crescimento das reclamações tem vindo a atenuar-se

Na conferência de imprensa para apresentação do balanço das reclamações de 2005, Vera Jardim, referiu ainda que o número de queixas aumentou 13,3% para 825 face aos 728 registadas em 2004.

Uma subida ligeira quando comparado com o acréscimo observado de 2003 para 2004, onde o número mais que duplicou.

No ano passado, o fundamento da reclamação mais apresentada manteve-se o mesmo de 2004, as más condições de alojamento e transporte (137), com o segundo lugar a pertencer ás alterações de programa (126), seguido dos atrasos nos voos (73).

Já no que se refere ao número de decisões contra ao reclamante aumentou para 170 em 2005 face aos 147 registados em 2004, enquanto as decisões favoráveis na integra aumentou de 103 para 117.