Icep Portugal apela aos grupos económicos para promover exportações (Actualização1) - TVI

Icep Portugal apela aos grupos económicos para promover exportações (Actualização1)

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(Actualização1) O ICEP Portugal apelou hoje aos maiores grupos económicos portugueses para ajudarem a relançar as exportações portuguesas.

O presidente do ICEP Portugal, João Marques da Cruz, revelou que já se reuniu o Grupo Espírito Santo (GES), Amorim e Jerónimo Martins e que irá formalizar o pedido à Sonae.

Marques da Cruz, que falava num encontro com a imprensa, em Lisboa, realçou a importância de os grandes grupos económicos portugueses ajudarem a «patrocinar acções de promoção nos mercados externos».

«As empresas que têm centros de distribuição no estrangeiro, ou que participam em unidades de trading especializadas em determinados mercados, podem auxiliar aquelas que querem expandir-se e internacionalizar-se», adiantou.

Embora o ICEP seja a única plataforma de promoção externa dos negócios de Portugal, com uma rede de delegações localizados em 40 países, com 240 funcionários, «toda a ajuda é bem-vinda», sublinhou o responsável.

O instituto e a Agência Portuguesa para o Investimento (AIP) vão ter uma actuação mais concertada no quadro da captação de investimento externo para Portugal através de um acordo de cooperação, anunciou hoje o presidente do ICEP.

«O acordo de cooperação está a ser preparado entre as duas entidades, que em breve o deverão assinar e cujo conteúdo está a ser ultimado», disse João Marques da Cruz.

«Somos organismos públicos com competências distintas, mas complementares, pelo que não qualquer sobreposição de competências», precisou.

Marques da Cruz referiu que o ICEP é a única entidade pública com uma rede externa montada e activa e que «pode ser potenciada para aproveitar oportunidades de negócio, porque está dispersa por 40 países».

O responsável realçou que o acordo já deveria ter sido assinado, mas escusou-se dar mais detalhes sobre o protocolo.

«O objectivo, por parte do ICEP, é o de fazer o encaminhamento dos potenciais negócios que, depois, serão estudados pela API».

«Há que optimizar os recursos que dispomos. Não se pode falar de falta de fundos, mas de uma melhor utilização das verbas que dispomos», sublinhou o presidente do ICEP.
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