Algarve apresenta os preços mais caros da oferta habitacional em Portugal - TVI

Algarve apresenta os preços mais caros da oferta habitacional em Portugal

Oferta totaliza a 24,7 mil habitações no primeiro trimestre

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O mercado residencial algarvio apresenta os preços médios de habitação em oferta mais elevados de Portugal, com um valor de 1.666 euros por metro quadrado (m²). Os dados fazem parte das estatísticas Imométrica/LarDoceLar.com relativas ao mercado habitacional do Algarve no terceiro trimestre de 2007.



De acordo com as mesmas, «este valor está acima dos valores registados no mesmo período na Área Metropolitana de Lisboa (1.637 euros/m²) e na Área Metropolitana do Porto (1.255 euros/m²)».

As estatísticas revelam ainda que, nos mercados residenciais das regiões Centro e Norte (excluindo a AMPorto), os valores médios da habitação em oferta ascenderam, a 1.050 euros/m² e 974 euros/m², respectivamente.

De acordo com os dados recentemente divulgados, o valor médio da habitação em oferta no Algarve é de 1.666 euros/m², sendo este valor superado em 4,5 por cento no caso dos fogos novos, enquanto que, no segmento de usados, o valor está cerca de 3,2% abaixo da média do mercado. Nos concelhos de Vila do Bispo, Loulé, Lagos e Albufeira¿que em conjunto totalizam cerca de 40% da habitação em oferta na base de dados¿, os preços médios dos fogos em oferta superam os 1.900 euros/m², enquanto que os concelhos de Olhão e Alcoutim concentram os alojamentos em oferta com preços médios menores (próximos dos 1.250 euros/m²), embora ambos não totalizem mais do que 10% da oferta contabilizada.

No caso da Região Centro, os preços médios da oferta residencial nova rondavam os 1.137 euros/m², enquanto que nos usados, esse valor era de 962 euros/m². Já na Região Norte, o valor médio da oferta situou-se nos 925 euros/m² para os fogos usados e nos 1.022 euros/m² no caso dos alojamentos novos.

A oferta residencial no Algarve medida totaliza, no acumulado dos três primeiros trimestres de 2007, a 24,7 mil habitações, das quais 40% se integram no segmento de novos e 60% no segmento de usados. No mesmo período, a oferta na Região Centro alcançava as 58 mil unidades, enquanto que na Região Norte, este volume ascendia a 24 mil unidades.
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