«Portugal não cresce enquanto não reduzirmos a carga fiscal» - TVI

«Portugal não cresce enquanto não reduzirmos a carga fiscal»

Apresentação do programa do PSD (Miguel A. Lopes /Lusa)

Líder social-democrata promete lutar para baixar impostos

Relacionados
Manuela Ferreira Leite falou esta quinta-feira para uma plateia de técnicos oficiais de contas para defender uma quebra de impostos. Afirmando que, «neste momento não o podemos fazer», a líder social-democrata garantiu que «tudo fará para lutar por esse objectivo».

«Prometo que tudo farei para que o País tenha condições pela baixar a carga fiscal», disse Ferreira Leite, na conferência sobre Perspectivas Fiscais e Recuperação Económica, em Lisboa, garantindo uma «luta titânica contra o aumento da despesa pública».

«O objectivo final da redução da dívida pública deve ser a redução da carga fiscal», disse a líder do PSD, reiterando que «a redução da dívida não é para ter margem para aumentar a despesa», numa crítica aos planos de grandes investimentos públicos.

Embora no programa eleitoral social-democrata rejeite a alteração da carga fiscal, Manuela Ferreira Leite mostrou números e apresentou conclusões.

«Em 2004, Portugal pagava 18,4% de impostos a mais em relação ao seu nível de vida. Ao passo que a Espanha pagava 13,3% a menos. Em 2008, o contraste foi ainda mais gritante: Portugal pagava 24,8% de impostos a mais, enquanto que Espanha pagava cerca de 20% a menos».

Estes valores colocam o país no «sexto lugar de maior esforço fiscal da UE», enquanto que o país vizinho «é o quinto mais baixo».

Por isso a líder defende: «Enquanto não reduzirmos a carga fiscal, Portugal não vai crescer».

Na conferência, Ferreira Leite voltou a sublinhar as propostas do PSD para a área económica, como a aposta no investimento privado (nacional e estrangeiro) e das exportações como pilares de desenvolvimento económico, a alteração do regime do IVA, a extinção do pagamento especial por conta e a redução da taxa social única.
Continue a ler esta notícia

Relacionados