Para o primeiro-ministro José Sócrates, os aeroportos portugueses «não podem estar tão dependentes do abastecimento por parte dos camiões cisterna».
O governante adianta ainda que «o Estado tem de criar uma defesa infra-estrutural para responder a esta crise. É no momento das crises que podemos tirar lições para melhorar a situação infra-estrutural», salientou à margem do debate quinzenal, que se realizou esta quinta-feira, no Parlamento.
Portugal regressou à normalidade
Sócrates revelou também que o País regressou à normalidade, depois desta paralisação que afectou Portugal nestes últimos dias, sublinhando ainda que, «houve bom senso por parte daqueles que aceitaram as medidas do Governo e reconheceram que este não podia ter ido mais longe».
O primeiro-ministro voltou a chamar a atenção de que Portugal conseguiu acabar com este braço de ferro, ao contrário do que acontece na restante Europa. «A situação voltou à normalidade, o que não aconteceu aos outros países europeus. A crise durou três dias, começou segunda-feira e terminou ontem à noite», disse.
À saída do debate quinzenal José Sócrates reiterou que não podia baixar o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) ou criar o gasóleo profissional. Um assunto que foi focado na sua intervenção no debate, em que Sócrates voltou a afirmar que não concordava com uma redução precipitada dos impostos.
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Combustíveis: aeroportos devem ser mais independentes
- Sónia Peres Pinto
- 12 jun 2008, 17:55
![Aeroporto, bagagem](https://img.iol.pt/image/id/7452697/1024.jpg)
Sócrates diz que País voltou à normalidade e elegia quem aceitou acordo
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