A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO) não receia uma eventual intervenção da Comissão Europeia no mercado de combustíveis.
José Horta, Secretário-geral da APETRO, citado pela «Rádio Renascença» garante total tranquilidade e diz que parte do problema decorre de um erro de princípio. Horta diz que a fixação de preços é ditada pelos produtos refinados e não pelo preço do crude.
Nessa medida, José Horta garante que a associação a que preside não receia qualquer investigação de Bruxelas: «Em Portugal, temos a nossa Autoridade da Concorrência, que elabora as suas newsletters trimestrais de análise ao mercado. A nossa Autoridade da Concorrência recebe informação extensíssima de todos os operadores do país, dizendo-lhe e explicando porque é que estão a praticar os preços que estão a praticar».
Recorde-se que a Comissão Europeia disse esta quinta-feira estranhar os preços praticados no actual momento de queda consecutiva no preço do crude e aludiu à «falta de transparência no sector».
Durão Barroso admite mesmo uma intervenção caso se verifiquem comportamentos que não respeitem as regras da concorrência e não excluiu o caso de Portugal.
Combustíveis: APETRO não teme intervenção de Bruxelas
- Redação
- CPS
- 13 nov 2008, 16:14
Comissão Europeia estranha preços praticados cá
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